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Quando Procurar um Geriatra?
Quando Procurar um Geriatra? Entenda a Importância do Especialista em Todas as Idades
Na sala de espera de um consultório em Sao Paulo, Osvaldo de Almeida, 61 anos, faz palavras cruzadas enquanto aguarda ser chamado para sua consulta com o geriatra. Ao lado dele, um senhor de 82 anos discute animadamente a última rodada do campeonato brasileiro de futebol.
Poucos minutos depois, uma mulher de 49 anos se acomoda em outro assento, encaminhada por seu cardiologista para uma avaliação mais abrangente. O que une essas pessoas? Todas procuraram um geriatra — e, contrariando o mito ainda persistente, nenhuma delas acredita estar “velha demais” para investir em qualidade de vida e saúde.
O cenário da clínica reflete uma transformação silenciosa que atravessa o Brasil: estamos envelhecendo. Segundo o IBGE, em menos de duas décadas, teremos mais brasileiros acima dos 60 anos do que crianças de até 14. O envelhecimento da população exige mudanças profundas em nossa mentalidade, tanto entre médicos quanto pacientes. Afinal, envelhecer exige cuidado especializado — e ele começa muito antes das rugas e cabelos brancos.
Se você ainda associa a geriatria a pessoas muito idosas, este texto é para você. Entenda quando procurar um geriatra, que sinais não podem ser ignorados, como a avaliação precoce pode transformar o futuro da sua saúde (e da sua família!) e por que esse especialista é peça fundamental no grande quebra-cabeça do bem-estar brasileiro.
O que faz um geriatra? Muito além de tratar “quem já está velho”
Antes de falarmos sobre o momento certo de marcar uma consulta, é essencial desfazer o maior equívoco sobre a especialidade: o geriatra não é o “médico dos velhos”; é o médico da longevidade. Ou seja, atua não só quando as limitações já são visíveis, mas principalmente antes delas surgirem.
Qual é o papel do geriatra?
A consulta com o geriatra é extensa e vai além dos sintomas físicos. O profissional avalia o corpo, a mente e o contexto social do paciente. O campo de atuação inclui:
Avaliação global da saúde (física, mental e social)
Diagnóstico e tratamento de doenças crônicas comuns ao envelhecimento (hipertensão, diabetes, osteoporose, demências)
Prevenção de quedas e perda de autonomia
Gestão da polifarmácia (uso simultâneo de muitos medicamentos)
Orientação em nutrição, exercício, sono e saúde mental
Apoio às famílias em decisões sobre cuidados paliativos e reabilitação
Como diz a Dra. Beatriz Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG):
“O geriatra cuida da saúde integral, com foco na prevenção, no diagnóstico precoce e na orientação para um envelhecimento ativo.”
Quando procurar um geriatra? Sinais de alerta em todas as idades
“Quanto antes, melhor” é a resposta curta. O geriatra pode ser um aliado desde a vida adulta, especialmente a partir dos 50 anos, mesmo sem grandes sintomas. Muitos brasileiros chegam tarde ao consultório, já com doenças e limitações, perdendo oportunidades de prevenção e tratamento precoce.
Situações em que o acompanhamento é fundamental
Sinais de alerta — mesmo antes da velhice:
Mudanças na memória, atenção ou raciocínio (mesmo discretas)
Cansaço ou fraqueza persistentes, sem causa aparente
Dificuldade crescente em tarefas do cotidiano (administrar contas, cozinhar, sair sozinho)
Múltiplas doenças crônicas (pressão alta, diabetes, artrose, problemas cardíacos)
Uso de diversos medicamentos ao mesmo tempo
Quedas recentes ou medo constante de cair
Perda de peso ou apetite sem explicação
Mudanças de humor, tristeza prolongada, ansiedade
Problemas para dormir bem
Dificuldade para caminhar, subir escada, manter equilíbrio
Isolamento social, dificuldade em manter vínculos
Mudanças na memória, atenção ou raciocínio (mesmo discretas)
Cansaço ou fraqueza persistentes, sem causa aparente
Dificuldade crescente em tarefas do cotidiano (administrar contas, cozinhar, sair sozinho)
Múltiplas doenças crônicas (pressão alta, diabetes, artrose, problemas cardíacos)
Uso de diversos medicamentos ao mesmo tempo
Quedas recentes ou medo constante de cair
Perda de peso ou apetite sem explicação
Mudanças de humor, tristeza prolongada, ansiedade
Problemas para dormir bem
Dificuldade para caminhar, subir escada, manter equilíbrio
Isolamento social, dificuldade em manter vínculos
O olhar da família também é muito importante
Nem sempre a pessoa percebe as mudanças. Fique atento se um parente:
Esquece tarefas e compromissos
Caiu mais de uma vez no último ano
Tem perdido peso sem motivo claro
Vive se queixando de dores, tonturas ou cansaço
Mudou de comportamento de maneira perceptível
Sugira, com carinho, a avaliação de um geriatra.
Casos reais: o que mudou após consultar o geriatra
Depoimentos que ilustram a diferença
Lúcia Guedes, 54 anos, professora aposentada
“Achava que era cansaço do ritmo intenso, mas minha memória já falhava, sentia dores articulares e insônia. O clínico tentava ajustar meus remédios, mas não adiantava. Minha filha me levou ao geriatra. Em uma só consulta, ele ouviu minha história, pediu exames detalhados, ajustou todos os medicamentos e sugeriu fisioterapia e terapia ocupacional. Três meses depois, era outra pessoa: mais ativa, confiante e menos ansiosa.”
“Achava que era cansaço do ritmo intenso, mas minha memória já falhava, sentia dores articulares e insônia. O clínico tentava ajustar meus remédios, mas não adiantava. Minha filha me levou ao geriatra. Em uma só consulta, ele ouviu minha história, pediu exames detalhados, ajustou todos os medicamentos e sugeriu fisioterapia e terapia ocupacional. Três meses depois, era outra pessoa: mais ativa, confiante e menos ansiosa.”
João Batista, 67 anos, motorista
“Resistia à ideia de procurar um geriatra. Achava que era coisa de quem está no fim da vida. Depois de uma queda e uma fratura, fui orientado a buscar o especialista. Descobri que meus remédios estavam me dando tontura, que minha vitamina D estava baixa e que minha casa precisava de adaptações. Hoje ando seguro, faço fisioterapia e me sinto melhor.”
“Resistia à ideia de procurar um geriatra. Achava que era coisa de quem está no fim da vida. Depois de uma queda e uma fratura, fui orientado a buscar o especialista. Descobri que meus remédios estavam me dando tontura, que minha vitamina D estava baixa e que minha casa precisava de adaptações. Hoje ando seguro, faço fisioterapia e me sinto melhor.”
O que dizem os especialistas: prevenção é a chave
Levantamento da SBGG indica que menos de 30% dos brasileiros acima dos 60 anos já passaram por um geriatra — e, dos 50 a 59 anos, menos de 10%. A barreira cultural ainda é grande; muitos enxergam o geriatra como “médico do fim da linha”. Mas, segundo o Dr. Márcio Ramos, diretor do Hospital Albert Einstein:
“Procurar o geriatra não é aceitar a fragilidade, mas adotar uma postura ativa pela longevidade com independência.”
Estudos mostram que o acompanhamento geriátrico pode:
Reduzir em até 40% o risco de internações evitáveis
Racionalizar o uso de remédios
Melhorar o controle de doenças crônicas
Dar suporte à família em decisões complexas, como início de cuidados paliativos
Basta de mitos: O que todo brasileiro precisa saber sobre o geriatra
1. “Só vou ao geriatra quando estiver muito velho”
Errado! Procure o especialista antes das limitações: o foco está na prevenção, manutenção da autonomia e orientação para um futuro saudável.
2. “Geriatra só atende quem está doente”
Falso! O maior foco está justamente na promoção de uma vida ativa, segura e independente.
3. “Meu clínico geral resolve tudo”
Nem sempre. O geriatra tem formação específica para múltiplas doenças, medicamentos e questões psíquicas e sociais do envelhecimento.
4. “Geriatra é caro”
Hoje há serviços públicos, planos de saúde e ambulatórios populares com atendimento geriátrico. Informe-se sobre os recursos em sua cidade.
Como é uma consulta com o geriatra?
Uma consulta geriátrica é ampla, personalizada e vai além do tratamento pontual. O médico avalia:
Histórico familiar e social
Doenças prévias
Uso de medicamentos e suplementos
Rotina alimentar e de sono
Funções cognitivas (memória, orientação, atenção)
Emoções, humor e relações sociais
Risco de quedas, acidentes e perda de autonomia
Com base nesse panorama, o geriatra propõe:
Plano individual de cuidados
Ajustes de medicação
Indicação de fisioterapia, terapia ocupacional, nutricionista ou psicólogo
Pedido de exames complementares
Recomendações para adaptar a casa
Apoio em processos de reabilitação e tomadas de decisão
O impacto do acompanhamento geriátrico precoce
Chegar cedo ao consultório faz toda a diferença! A cada ano de atraso nesse encontro, mais difícil pode ser reverter problemas. Como diz a Dra. Beatriz Lima, presidente da SBGG:
“Quando o paciente busca o geriatra já fragilizado, polimedicado, com várias dependências, as opções se tornam limitadas. Se atuamos antes, é possível reverter quadros, prevenir perdas e ampliar o prazer de viver.”
O acompanhamento correto garante que o tempo a mais seja vivido com qualidade, autonomia e alegria. O processo deve ser planejado, contínuo e adaptado à vida do paciente.
O futuro do envelhecimento no Brasil: um desafio coletivo
O envelhecimento é uma conquista para o indivíduo, mas também um desafio social. O país precisa renovar políticas públicas, formar mais profissionais e ampliar o acesso à geriatria em todo o território.
Para o Dr. Márcio Ramos:
“O envelhecimento traz profundas transformações sociais e no sistema de saúde. Garantir acesso ao geriatra é permitir que milhões de brasileiros vivam mais e melhor.”
Devemos romper preconceitos e reconhecer o papel essencial desse especialista. Valorizar o cuidado preventivo é uma missão compartilhada entre profissionais, familiares, gestores públicos e toda a sociedade.
E por fim...
Quando dona Maria Helena sai do consultório, ela resume o que tantos ainda precisam descobrir:
“Achei que era cedo para procurar um geriatra, mas aprendi que cedo demais é nunca cuidar da saúde. Quero viver muito, mas quero chegar inteira, lúcida e feliz.”
A medicina do futuro começa com as escolhas de hoje. Ao considerar uma consulta geriátrica cedo, você investe num futuro de liberdade, autonomia e bem-estar. O envelhecimento pode ser, com assistência certa, o grande recomeço.
Busque cuidado preventivo. Valorize seu tempo, sua história, sua autonomia. Envelhecer não é o fim; pode ser, com bom acompanhamento, o início de uma nova fase da vida.
Veja este artigo 👉 Raiva Incontrolável: O Guia Essencial para Homens Maduros -
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