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QUANDO O TRABALHO VIRA SUA ÚNICA IDENTIDADE

  Workaholic o que fazer? O alerta para homens que confundem carteira de trabalho com certidão de nascimento – e como resgatar quem você era antes do crachá 1. MINHA HISTÓRIA: O Dia em Que Meu Celular Corporativo Virou Meu Túmulo "Dois infartos antes dos 45. Mesmo assim, respondia e-mails da maca. Até que minha filha de 8 anos me entregou um desenho na UTI: ‘Papai no trabalho’. Eu era um boneco de terno dentro de um computador. Ali, percebi que tinha sido aposentado da minha própria vida muito antes da empresa me aposentar. ” 📊 Por que essa história dói tanto? 58% dos homens brasileiros trabalham mais de 50h/semana (IBGE) Workaholics têm 20% mais risco de morte cardiovascular (Journal of Occupational Health) 2. A Neurobiologia da Escravidão Voluntária 2.1 O Código do Workaholic 🧠 Pesquisas da Stanford mostram: ✅ Vício em trabalho ativa os mesmos circuitos cerebrais que álcool e cocaína ✅ Síndrome do impostor é 3x mais comum em homens workaholics ✅ ...

Quando Procurar um Geriatra?

 

Quando Procurar um Geriatra? Entenda a Importância do Especialista em Todas as Idades

Consulta


Consulta com geriatra não é só para idosos: quando buscar o especialista, sinais de alerta em cada fase da vida e como o cuidado preventivo pode mudar o futuro da saúde brasileira

Na sala de espera de um consultório em Sao Paulo, Osvaldo de Almeida, 61 anos, faz palavras cruzadas enquanto aguarda ser chamado para sua consulta com o geriatra. Ao lado dele, um senhor de 82 anos discute animadamente a última rodada do campeonato brasileiro de futebol.


Poucos minutos depois, uma mulher de 49 anos se acomoda em outro assento, encaminhada por seu cardiologista para uma avaliação mais abrangente. O que une essas pessoas? Todas procuraram um geriatra — e, contrariando o mito ainda persistente, nenhuma delas acredita estar “velha demais” para investir em qualidade de vida e saúde.


O cenário da clínica reflete uma transformação silenciosa que atravessa o Brasil: estamos envelhecendo. Segundo o IBGE, em menos de duas décadas, teremos mais brasileiros acima dos 60 anos do que crianças de até 14. O envelhecimento da população exige mudanças profundas em nossa mentalidade, tanto entre médicos quanto pacientes. Afinal, envelhecer exige cuidado especializado — e ele começa muito antes das rugas e cabelos brancos.


Se você ainda associa a geriatria a pessoas muito idosas, este texto é para você. Entenda quando procurar um geriatra, que sinais não podem ser ignorados, como a avaliação precoce pode transformar o futuro da sua saúde (e da sua família!) e por que esse especialista é peça fundamental no grande quebra-cabeça do bem-estar brasileiro.

O que faz um geriatra? Muito além de tratar “quem já está velho”

Antes de falarmos sobre o momento certo de marcar uma consulta, é essencial desfazer o maior equívoco sobre a especialidade: o geriatra não é o “médico dos velhos”; é o médico da longevidade. Ou seja, atua não só quando as limitações já são visíveis, mas principalmente antes delas surgirem.

Qual é o papel do geriatra?

A consulta com o geriatra é extensa e vai além dos sintomas físicos. O profissional avalia o corpo, a mente e o contexto social do paciente. O campo de atuação inclui:

  • Avaliação global da saúde (física, mental e social)

  • Diagnóstico e tratamento de doenças crônicas comuns ao envelhecimento (hipertensão, diabetes, osteoporose, demências)

  • Prevenção de quedas e perda de autonomia

  • Gestão da polifarmácia (uso simultâneo de muitos medicamentos)

  • Orientação em nutrição, exercício, sono e saúde mental

  • Apoio às famílias em decisões sobre cuidados paliativos e reabilitação

Como diz a Dra. Beatriz Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG):

“O geriatra cuida da saúde integral, com foco na prevenção, no diagnóstico precoce e na orientação para um envelhecimento ativo.”

Quando procurar um geriatra? Sinais de alerta em todas as idades

Importancia de um check up


Por que antecipar essa consulta?

“Quanto antes, melhor” é a resposta curta. O geriatra pode ser um aliado desde a vida adulta, especialmente a partir dos 50 anos, mesmo sem grandes sintomas. Muitos brasileiros chegam tarde ao consultório, já com doenças e limitações, perdendo oportunidades de prevenção e tratamento precoce.

Situações em que o acompanhamento é fundamental

Sinais de alerta — mesmo antes da velhice:

  • Mudanças na memória, atenção ou raciocínio (mesmo discretas)

  • Cansaço ou fraqueza persistentes, sem causa aparente

  • Dificuldade crescente em tarefas do cotidiano (administrar contas, cozinhar, sair sozinho)

  • Múltiplas doenças crônicas (pressão alta, diabetes, artrose, problemas cardíacos)

  • Uso de diversos medicamentos ao mesmo tempo

  • Quedas recentes ou medo constante de cair

  • Perda de peso ou apetite sem explicação

  • Mudanças de humor, tristeza prolongada, ansiedade

  • Problemas para dormir bem

  • Dificuldade para caminhar, subir escada, manter equilíbrio

  • Isolamento social, dificuldade em manter vínculos

O olhar da família também é muito importante

Nem sempre a pessoa percebe as mudanças. Fique atento se um parente:

  • Esquece tarefas e compromissos

  • Caiu mais de uma vez no último ano

  • Tem perdido peso sem motivo claro

  • Vive se queixando de dores, tonturas ou cansaço

  • Mudou de comportamento de maneira perceptível

Sugira, com carinho, a avaliação de um geriatra.

Casos reais: o que mudou após consultar o geriatra

Depoimentos que ilustram a diferença

Lúcia Guedes, 54 anos, professora aposentada

“Achava que era cansaço do ritmo intenso, mas minha memória já falhava, sentia dores articulares e insônia. O clínico tentava ajustar meus remédios, mas não adiantava. Minha filha me levou ao geriatra. Em uma só consulta, ele ouviu minha história, pediu exames detalhados, ajustou todos os medicamentos e sugeriu fisioterapia e terapia ocupacional. Três meses depois, era outra pessoa: mais ativa, confiante e menos ansiosa.”

João Batista, 67 anos, motorista

“Resistia à ideia de procurar um geriatra. Achava que era coisa de quem está no fim da vida. Depois de uma queda e uma fratura, fui orientado a buscar o especialista. Descobri que meus remédios estavam me dando tontura, que minha vitamina D estava baixa e que minha casa precisava de adaptações. Hoje ando seguro, faço fisioterapia e me sinto melhor.”

O que dizem os especialistas: prevenção é a chave

Levantamento da SBGG indica que menos de 30% dos brasileiros acima dos 60 anos já passaram por um geriatra — e, dos 50 a 59 anos, menos de 10%. A barreira cultural ainda é grande; muitos enxergam o geriatra como “médico do fim da linha”. Mas, segundo o Dr. Márcio Ramos, diretor do Hospital Albert Einstein:

“Procurar o geriatra não é aceitar a fragilidade, mas adotar uma postura ativa pela longevidade com independência.”

Estudos mostram que o acompanhamento geriátrico pode:

  • Reduzir em até 40% o risco de internações evitáveis

  • Racionalizar o uso de remédios

  • Melhorar o controle de doenças crônicas

  • Dar suporte à família em decisões complexas, como início de cuidados paliativos

Basta de mitos: O que todo brasileiro precisa saber sobre o geriatra

1. “Só vou ao geriatra quando estiver muito velho”

Errado! Procure o especialista antes das limitações: o foco está na prevenção, manutenção da autonomia e orientação para um futuro saudável.

2. “Geriatra só atende quem está doente”

Falso! O maior foco está justamente na promoção de uma vida ativa, segura e independente.

3. “Meu clínico geral resolve tudo”

Nem sempre. O geriatra tem formação específica para múltiplas doenças, medicamentos e questões psíquicas e sociais do envelhecimento.

4. “Geriatra é caro”

Hoje há serviços públicos, planos de saúde e ambulatórios populares com atendimento geriátrico. Informe-se sobre os recursos em sua cidade.

Como é uma consulta com o geriatra?

Uma consulta geriátrica é ampla, personalizada e vai além do tratamento pontual. O médico avalia:

  • Histórico familiar e social

  • Doenças prévias

  • Uso de medicamentos e suplementos

  • Rotina alimentar e de sono

  • Funções cognitivas (memória, orientação, atenção)

  • Emoções, humor e relações sociais

  • Risco de quedas, acidentes e perda de autonomia

Com base nesse panorama, o geriatra propõe:

  • Plano individual de cuidados

  • Ajustes de medicação

  • Indicação de fisioterapia, terapia ocupacional, nutricionista ou psicólogo

  • Pedido de exames complementares

  • Recomendações para adaptar a casa

  • Apoio em processos de reabilitação e tomadas de decisão

O impacto do acompanhamento geriátrico precoce

Chegar cedo ao consultório faz toda a diferença! A cada ano de atraso nesse encontro, mais difícil pode ser reverter problemas. Como diz a Dra. Beatriz Lima, presidente da SBGG:

“Quando o paciente busca o geriatra já fragilizado, polimedicado, com várias dependências, as opções se tornam limitadas. Se atuamos antes, é possível reverter quadros, prevenir perdas e ampliar o prazer de viver.”

O acompanhamento correto garante que o tempo a mais seja vivido com qualidade, autonomia e alegria. O processo deve ser planejado, contínuo e adaptado à vida do paciente.

O futuro do envelhecimento no Brasil: um desafio coletivo

O envelhecimento é uma conquista para o indivíduo, mas também um desafio social. O país precisa renovar políticas públicas, formar mais profissionais e ampliar o acesso à geriatria em todo o território.

Para o Dr. Márcio Ramos:

“O envelhecimento traz profundas transformações sociais e no sistema de saúde. Garantir acesso ao geriatra é permitir que milhões de brasileiros vivam mais e melhor.”

Devemos romper preconceitos e reconhecer o papel essencial desse especialista. Valorizar o cuidado preventivo é uma missão compartilhada entre profissionais, familiares, gestores públicos e toda a sociedade.

E por fim...

Quando dona Maria Helena sai do consultório, ela resume o que tantos ainda precisam descobrir:

“Achei que era cedo para procurar um geriatra, mas aprendi que cedo demais é nunca cuidar da saúde. Quero viver muito, mas quero chegar inteira, lúcida e feliz.”

A medicina do futuro começa com as escolhas de hoje. Ao considerar uma consulta geriátrica cedo, você investe num futuro de liberdade, autonomia e bem-estar. O envelhecimento pode ser, com assistência certa, o grande recomeço.

Busque cuidado preventivo. Valorize seu tempo, sua história, sua autonomia. Envelhecer não é o fim; pode ser, com bom acompanhamento, o início de uma nova fase da vida.


Veja este artigo 👉 Raiva Incontrolável: O Guia Essencial para Homens Maduros - 

https://www.vidarefeita.blog/2025/07/raiva-incontrolavel-o-guia-essencial.html

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